Planeta Vênus
Planeta Vênus
Sumário
Planeta Vênus
Vênus é um planeta fascinante que desperta a curiosidade de muitas pessoas. Ele é o segundo planeta mais próximo do Sol, mas também o mais quente, graças ao efeito estufa causado pela sua densa atmosfera. Neste artigo, vamos contar tudo sobre o planeta Vênus, suas características, sua superfície e sua história.
Características de Vênus
Vênus tem um diâmetro de 12.104 km, quase igual ao da Terra, que é de 12.756 km. Por isso, ele é chamado de planeta irmão da Terra. No entanto, as semelhanças param por aí. Vênus tem uma massa de 4,8685 ×10 24 kg, cerca de 81% da massa da Terra, e um volume de 92,843 ×10 10 km³, cerca de 86% do volume da Terra.
Vênus orbita o Sol a uma distância média de 108 milhões de km, levando 224,7 dias terrestres para completar uma volta. Ele também gira em torno do seu próprio eixo, mas de forma muito lenta e em sentido contrário ao dos outros planetas. Um dia em Vênus dura 243 dias terrestres, ou seja, mais que um ano venusiano. Além disso, o seu eixo de rotação está inclinado em 177 graus, o que significa que o seu polo norte está virado para baixo.
Vênus não tem luas nem anéis. Ele também não tem um campo magnético significativo, o que o deixa exposto à radiação solar e ao vento solar. A sua atmosfera é composta principalmente por dióxido de carbono (96,5%) e nitrogênio (3,5%), com traços de outros gases como dióxido de enxofre, vapor de água, monóxido de carbono, argônio, hélio e neônio.
A pressão atmosférica na superfície de Vênus é de 92 vezes a pressão ao nível do mar na Terra, equivalente à pressão a 900 metros de profundidade no oceano. A temperatura média na superfície é de 461°C, podendo chegar a 500°C no lado iluminado pelo Sol e a 400°C no lado escuro. Essa temperatura é suficiente para derreter chumbo e muitos outros metais.
A atmosfera de Vênus é coberta por uma espessa camada de nuvens de ácido sulfúrico que refletem cerca de 70% da luz solar que chega ao planeta. Essas nuvens são responsáveis pelo brilho intenso de Vênus no céu noturno da Terra, onde ele pode ser visto como a estrela da manhã ou da tarde. As nuvens também criam um forte efeito estufa que mantém a temperatura elevada em todo o planeta.
Superfície de Vênus
A superfície de Vênus é formada por rochas basálticas cobertas por lava solidificada. Ela é relativamente plana, com poucas montanhas e crateras. Cerca de 80% da superfície são constituídos por planícies suaves ou onduladas, enquanto os outros 20% são formados por dois grandes planaltos: Ishtar Terra, no hemisfério norte, e Aphrodite Terra, no equador.
O ponto mais alto de Vênus é o Monte Maxwell, que fica em Ishtar Terra e tem cerca de 11 km de altitude. Outras formações montanhosas notáveis são as Montanhas Frejya, que formam um anel em torno do planalto norte, e as Montanhas Akna e Danu, que ficam no planalto equatorial.
A superfície de Vênus também apresenta vários vulcões ativos ou extintos, que liberam lava e gases para a atmosfera. O maior vulcão do planeta é o Maat Mons, que tem cerca de 8 km de altura e 395 km de diâmetro na base. Outros vulcões importantes são o Sif Mons, o Sapas Mons e o Theia Mons.
As crateras em Vênus são escassas e têm tamanhos variados, de 3 km a 280 km de diâmetro. Elas são causadas por impactos de meteoritos que conseguem atravessar a atmosfera. As crateras menores são raras porque os objetos menores se desintegram antes de atingir o solo. As crateras maiores são distribuídas aleatoriamente pelo planeta, indicando que a superfície é relativamente jovem, com cerca de 800 milhões de anos.
História de Vênus
Vênus é um planeta que já foi muito diferente do que é hoje. Acredita-se que ele tenha se formado há cerca de 4,5 bilhões de anos, junto com o restante do sistema solar, a partir de uma nuvem de gás e poeira que se condensou sob a influência da gravidade. Inicialmente, ele tinha uma atmosfera mais fina e um oceano de água líquida na superfície.
No entanto, há cerca de 3 bilhões de anos, Vênus sofreu um intenso aquecimento causado pelo aumento da atividade vulcânica e pela proximidade com o Sol. A água do oceano evaporou e se desintegrou em hidrogênio e oxigênio. O hidrogênio escapou para o espaço, enquanto o oxigênio reagiu com o carbono das rochas, formando o dióxido de carbono que domina a atmosfera atual.
O dióxido de carbono criou um efeito estufa descontrolado que elevou a temperatura e a pressão na superfície. A lava dos vulcões cobriu grande parte do terreno, apagando as marcas geológicas anteriores. O planeta entrou em um estado de estabilidade térmica, onde a energia recebida do Sol é igual à energia irradiada para o espaço.
Vênus foi observado desde a antiguidade pelos povos da Mesopotâmia, Egito, China, Índia, Grécia e Roma. Ele era associado a diversas divindades, como Inana, Ishtar, Astarte, Afrodite e Vênus. Ele também era usado para medir o tempo e orientar a navegação.
O primeiro registro astronômico de Vênus foi feito pelo matemático babilônico Ammisaduqa, por volta de 1600 a.C. Ele descreveu os movimentos do planeta em relação ao Sol e às estrelas. O primeiro registro matemático de Vênus foi feito pelo astrônomo grego Ptolomeu, no século II d.C. Ele calculou a distância e o tamanho do planeta usando um modelo geocêntrico.
O primeiro registro telescópico de Vênus foi feito pelo astrônomo italiano Galileu Galilei, em 1610. Ele observou as fases do planeta, que mudam conforme a sua posição em relação ao Sol e à Terra. Isso confirmou o modelo heliocêntrico proposto por Copérnico, que colocava o Sol no centro do sistema solar.
O primeiro registro fotográfico de Vênus foi feito pelo astrônomo francês Pierre Janssen, em 1874. Ele usou um espectroscópio para capturar a imagem do planeta durante um trânsito solar, quando ele passa entre o Sol e a Terra. Isso permitiu estudar a composição da atmosfera venusiana.
O primeiro registro espacial de Vênus foi feito pela sonda soviética Venera 1, em 1961. Ela foi a primeira nave a se aproximar do planeta, mas perdeu contato antes de entrar em órbita. A primeira sonda a entrar em órbita foi a americana Mariner 2, em 1962. Ela mediu a temperatura e o campo magnético do planeta.
A primeira sonda a pousar na superfície foi a soviética Venera 7, em 1970. Ela transmitiu dados por 23 minutos antes de ser danificada pelo calor e pela pressão. A primeira sonda a enviar imagens da superfície foi a soviética Venera 9, em 1975. Ela mostrou um terreno rochoso e escuro.
A primeira sonda a mapear toda a superfície foi a americana Magellan, em 1990. Ela usou um radar para penetrar nas nuvens e revelar as características geológicas do planeta. Ela descobriu que Vênus tem vulcões, montanhas, planícies, crateras e falhas.
A primeira sonda a estudar o clima de Vênus foi a europeia Venus Express, em 2006. Ela analisou a dinâmica e a química da atmosfera, detectando nuvens de ácido sulfúrico, relâmpagos, redemoinhos e furacões. Ela também observou sinais de vulcanismo ativo e possível presença de água no passado.
A primeira sonda a explorar Vênus com uma vela solar foi a japonesa Akatsuki, em 2015. Ela usou a luz do Sol para se impulsionar e se inserir na órbita do planeta. Ela investigou as camadas da atmosfera, registrando ondas de gravidade, jatos supersônicos e manchas misteriosas.
Vênus é um planeta fascinante e desafiador, que ainda guarda muitos segredos. Ele nos mostra como um mundo semelhante à Terra pode se tornar um inferno inóspito. Ele também nos inspira a buscar novas formas de explorá-lo e compreendê-lo.
Primeiramente o site “top10frasesdeamor.com.br” agradece a sua visita e deseja a você, tão valoroso leitor, uma boa passagem por aqui.
Planeta Vênus – Trata-se de um post criado pelo site “top10frasesdeamor.com.br“, para você compartilhar em suas redes sociais.
Sendo assim, quem desejar fazer qualquer contato, dar qualquer sugestão ou fazer uma crítica, poderá fazê-lo pelo e-mail: top10frasesdeamor@gmail.com.
Gostaria de ter um site igual a este? Clique no link abaixo:
https://negociosregionais.com.br/blog/











