Sangue Literário-Capítulo 15

Sangue Literário-Capítulo 15

Sangue Literário-Capítulo 15

Já eram 06:00 horas da manhã, quando Altamir e os pais, chegaram em Recife, ainda tinham que pegar um táxi para Garanhuns. Apesar de ser brasileiro, ter nascido em Carpina, tinha apenas oito meses de idade, quando foi levado do Brasil e nunca mais voltou. Altamir podia ser comparado a um turista gringo.

Ao chegarem em Garanhuns foram direto para um hotel próximo à paróquia.
Altamir estava tão ansioso para reencontrar seus irmãos que, assim que a recepção do hotel informou qual era o apartamento deles, se informou como fazia para chegar até a paróquia e arrastou seus pais para lá.

Chegando na paróquia, entraram por um portão na lateral que era o acesso para a escolinha, como estava em horário de aula, o movimento fora das salas era quase nenhum. Em uma sala que estava com a porta entreaberta, ele viu que tinha um rapaz sentado de costas para a porta. Deu duas batidinhas de leve, que fez com que o rapaz se virasse e levasse um susto, e perguntou a ele o que estava fazendo ali ainda, já que iria sair com Padre Maciel para levar o carro para revisão, e que roupas eram aquelas que ele nunca o tinha visto com elas.

Foram alguns segundos de silêncio, até que Théo e Clara também apareceram na porta. Clara quebrou o silêncio, perguntando qual era o nome dele, ainda sem entender nada, respondeu que se chamava Alcaçuz, então, ela perguntou onde estava Alçamir.

Autoria: Luiz Carlos de Almeida

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