Sangue Literário-Capítulo 18

Sangue Literário-Capítulo 18

Sangue Literário-Capítulo 18

Por volta das 16:00 horas, chegaram Alçamir e Padre Maciel. Quem primeiro entrou na sala foi o padre. Alçamir tinha ido guardar o carro na garagem da paróquia. Por um minuto o padre permaneceu parado, olhando para Alcaçuz e Altamir, parecia que desejava dizer alguma coisa que não saía, até que Alcaçuz o chamou pelo nome e Padre Maciel voltou à realidade.

A primeira coisa que Padre Maciel disse foi que, Deus tinha ouvido as preces dele. Naquele momento, Alçamir entra na sala e se depara com aquele quadro de alegria, a semelhança entre os irmãos era tão grande que, mesmo ele só conseguiu diferenciar Alcaçuz de Altamir, pelas roupas do irmão que já conhecia.

Dali para frente seguiram-se as apresentações e todos ficaram se conhecendo.
Théo e Clara, também estavam muito emocionados.
Théo, então falou novamente que gostaria de ter uma conversa com todos e, que não seria uma conversa apenas de família, pediu que Padre Maciel estivesse presente, para abençoar aquele encontro e a conversa que teriam.

Théo iniciou a conversa pedindo perdão aos três irmãos, disse que ele e Clara no ano que adotaram Altamir, estavam obcecados em ter um filho, pois, a Clara no ano anterior havia sofrido um aborto espontâneo no terceiro mês de gestação e ainda por cima receberam a notícia que ela nunca iria poder ter filhos.

Autoria: Luiz Carlos de Almeida

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